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SINTOMAS DE ANSIEDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA E ISOLAMENTO SOCIAL

O Brasil de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é o país mais ansioso do mundo1. Segundo a OMS 18,6 milhões (9,3% da população). A média da população mundial que apresenta estes sintomas gira em torno de 3 a 5%2. O sexo feminino é o que mais sente ansiedade (7,7%), contra 3,6% dos homens3.  Ainda segundo a OMS, países que possuem menor renda e o aumento da população é normal apresentarem sintomas ansioso3.
Este período de pandemia e isolamento social em que vivemos atualmente, mudou nossa forma de se comunicar, trabalhar e realizar nossas tarefas do dia a dia4. É importante neste momento buscarmos melhorar nossa saúde mental e física4. Organizar nossa casa, agora virando “home office”, cuidar dos filhos, responsabilidades e enfrentar diariamente uma série de informações. São muitos fatores que podem nos levar a aumentar nossos sintomas de ansiedade5.
O isolamento social pode nos trazer vários problemas familiares e sociais5. Precisamos entender melhor todos o contexto e a sua importância, algumas pessoas irão ser mais resilientes e conseguem se adaptar, se comportando de maneira mais adequada5. A dificuldade em entender e se adaptar pode gera um desequilíbrio mental e fisiológico5. O excesso de informação pode gerar aumento de sintomas de ansiedade, ficar alerta o tempo, não conseguindo relaxar, lendo falsas notícias, podem afetar nossa saúde mental1.
Para que possamos no sentir melhor, a prática da atividade física, leitura (não sendo sobre a pandemia), assistir filme, lives no Youtube, comportamento atual e que diverte a todos, cada um escolhendo seu tema preferido, música, piada e cursos, conversar com outras pessoas da casa ou do ambiente, fazer uso da tecnologia para falar com os amigos, familiares e colegas. Fazer cursos online, aprender a cozinhar, fazer atividades domésticas, ficar mais tempo com os filhos, acompanhando suas atividades e crescimento.
Como vimos o não fazer nada neste isolamento pode gerar pensamentos distorcidos da nossa realidade, aumentando os sintomas de ansiedade, nos isolando dos outros, introvertidos, aumentando assim a nossa tristeza e ansiedade. Mudando nossos comportamentos, o ambiente em casa poderá favorecer para melhora de nossa saúde mental e da nossa família. Entender que esse isolamento é passageiro, que iremos passar como já passamos em outros momentos de dificuldade. Ajudar as pessoas mais idosas, quando for possível fazer doações, irão fazer possibilitar aumentar nossos sentimentos de calma e esperança.
 
Vitor Souza Mascarenhas
CRP 03/04408
Sócio-Proprietário das clínicas CIAC e CliorP
Mestrando em Tecnologias em Saúde
Relator do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da EBMSP
Professor da Pós-Graduação em Neuropsicologia da Unifacs
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental
Especialista em Terapia Analítico-Comportamental
Especialista em Neuropsicologia e Reabilitação
Site:https://vitorsouzamascarenhas.com.br/
tel: (71)98243-9034
REFERÊNCIAS:

  1. OMS. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Organização Mundial de Saúde 5 (2020). Available at: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875.
  2. Exame, R. Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo a OMS. Revista Exame (2019). Available at: https://exame.abril.com.br/ciencia/brasil-e-o-pais-mais-ansioso-do-mundo-segundo-a-oms/.
  3. Moraes A. L. Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina. Revista Saúde (2018). Available at: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/brasil-e-o-pais-mais-deprimido-e-ansioso-da-america-latina/.
  4. MS. CORONAVÍRUS ( COVID-19). Ministério da Saúde 1 (2020). Available at: https://coronavirus.saude.gov.br/.
  5. Saúde, M. da. GUIA DE CUIDADO DA SAÚDE MENTAL E ISOLAMENTO SOCIAL DO COVID-19. Ministério da Saúde 1, (2020).