A esquizofrenia é um transtorno mental complexo que impacta profundamente a vida das pessoas afetadas, resultando em desafios funcionais, sociais e econômicos. Entre os diversos métodos de tratamento, a neuropsicologia se destaca pela sua capacidade de mapear as funções cognitivas, identificando tanto os déficits quanto as potencialidades dos indivíduos.
Estudos recentes demonstram que uma abordagem de tratamento integrada, combinando medicação com terapias neuropsicológicas, pode ser extremamente benéfica. Isso é especialmente importante considerando que os déficits cognitivos são frequentemente os sintomas mais evidentes da esquizofrenia. As terapias de reabilitação neuropsicológicas, tanto individuais quanto em grupo, não apenas ajudam na redução dos sintomas, mas também diminuem as taxas de recaídas e hospitalizações. Além disso, essas terapias promovem uma melhor adesão ao tratamento farmacológico e oferecem suporte essencial às famílias.
No entanto, vários desafios ainda precisam ser superados. Um dos principais é a melhoria dos instrumentos utilizados para avaliação e tratamento. Além disso, o enfoque biomédico predominante, o uso de substâncias e a falta de conhecimento familiar sobre a doença são barreiras significativas.
Neste contexto, campanhas de educação em saúde são fundamentais. Elas têm o potencial de melhorar o entendimento público sobre a esquizofrenia, promovendo um cuidado mais abrangente e efetivo a curto e longo prazo. A neuropsicologia, portanto, não só auxilia no diagnóstico e tratamento, mas também desempenha um papel crucial na educação e suporte contínuo para pacientes e suas famílias.
Referência bibliográfica:
da Cruz, I. K. M., Anjos, P. G. dos, Paulino, J. de A., Souza, L. N. de, Oliveira, L. da C. de, Silva, M. D. da, Silva, E. C. da, & Liberal, S. da S. (2024). A importância da neuropsicologia no diagnóstico e tratamento cognitivo da Esquizofrenia. Cuadernos De Educación Y Desarrollo, 16(3), e3610. https://doi.org/10.55905/cuadv16n3-033
