Artigo publicado na revista Archives of Clinical Psychiatry, mostra que o tratamento do transtorno bipolar frequentemente combina intervenções farmacológicas com psicoterapias, devido à limitação da medicação em manter todos os pacientes assintomáticos.
Entre as abordagens psicoterápicas, a psicoeducação e a terapia cognitivo – comportamental são as mais estudadas e apresentam evidências mais consistentes de eficácia. Outros métodos, como intervenções familiares e terapia interpessoal e de ritmo social, são eficazes em situações específicas.
Contudo, estudos sobre terapia psicodinâmica ainda apresentam limitações metodológicas. Apesar dos avanços, mais pesquisas são necessárias para consolidar esses dados e desenvolver tratamentos personalizados para as diferentes fases e tipos de transtorno bipolar.
Referência bibliográfica:
Knapp, P., & Isolan, L.. (2005). Abordagens psicoterápicas no transtorno bipolar. Archives of Clinical Psychiatry (são Paulo), 32, 98–104. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700014