O artigo teve como objetivo resumir os estudos acerca dos testes neuropsicológicos mais frequentemente empregados no contexto da esquizofrenia.
Foi realizada uma revisão sistemática utilizando às bases de dados: PubMed, MEDLINE (via PubMed) e LILACS. No total, foram identificados 98 estudos. Dentre os testes neuropsicológicos citados, foram identificados 102 nomes distintos, sendo mencionadas 10 baterias de testes, em sua maioria compostas por subtestes já padronizados.
Dos 77 estudos empíricos, 22 (28,57%) focaram na validação de instrumentos ou baterias de testes. Entre os 10 testes mais referenciados, apenas três foram validados para uso no Brasil (WCST; Wechsler Adult Intelligence Scale; Mini-Mental Status Examination).
Os resultados evidenciaram uma considerável heterogeneidade nos critérios de seleção dos testes neuropsicológicos, divergências na nomenclatura e uma tendência à criação de novos testes e baterias para avaliação das funções cognitivas.
Os autores dala da importância e as características dos déficits cognitivos na esquizofrenia ressaltando a urgente necessidade de desenvolver métodos de avaliação neuropsicológica específicos e padronizados para pacientes brasileiros.
Estudo completo:
Zimmer, M., Jou, G. I. de ., Sebastiany, C. M., Guimarães, E. R., Boechat, L. de C., Soares, T., & Belmonte-de-Abreu, P. S.. (2008). Avaliação neuropsicológica na esquizofrenia: revisão sistemática. Revista De Psiquiatria Do Rio Grande Do Sul, 30(1). https://doi.org/10.1590/S0101-81082008000200005
