O suicídio é um problema de saúde pública, sendo considerado uma das principais causas de morte no mundo. O comportamento suicida envolve ideação, planejamento, tentativa e suicídio propriamente dito, comportamentos em geral motivados por crenças de desesperança.
O objetivo deste estudo foi de identificar as contribuições da terapia cognitivo – comportamental (TCC) no manejo da desesperança e de pensamentos suicidas, compreendendo a relação entre eles; identificar a tríade cognitiva relacionada ao problema e verificar estratégias da TCC no tratamento desses pacientes.
Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, integrando dados nacionais e internacionais sobre o tema.
Os resultados demonstram que o indivíduo que apresenta intenção suicida em geral manifesta a desesperança como crença, caracterizada por uma visão de futuro vazio, sem perspectivas. As intervenções da TCC focalizam a relação terapêutica e utilizam estratégias como psicoeducação, resolução de problemas, estratégias de controle de impulsos e busca de apoio social. A intervenção de áreas como psiquiatria e serviço social é muitas vezes fundamental, promovendo esperança juntamente com o processo terapêutico.
Considerando a gravidade e a complexidade do comportamento suicida, é fundamental que profissionais da saúde mental conheçam estratégias úteis e eficazes como as propostas pela TCC para um manejo eficiente do problema.
Referência bibliográfica: MARBACK, Roberta Ferrari; PELISOLI, Cátula. Terapia cognitivo-comportamental no manejo da desesperança e pensamentos suicidas. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro , v. 10, n. 2, p. 122-129, dez. 2014 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872014000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 04 nov. 2024. https://doi.org/10.5935/1808-5687.20140018.