As redes sociais são amplamente utilizadas pelos jovens, com destaque para os adolescentes, grupo em que 82% possuem perfis nessas plataformas, representando 22 milhões de usuários no Brasil em 2018.
O uso excessivo dessas mídias, definido como mais de cinco horas diárias, está associado a impactos negativos à saúde, como distúrbios do sono, obesidade, depressão e exposição a conteúdos inadequados.
Apesar de benefícios como acesso à informação e suporte emocional, o uso descontrolado pode acarretar bullying, cyberbullying e disseminação de comportamentos prejudiciais.
Um estudo realizado com 513 estudantes do ensino médio no Rio Grande do Sul apontou que 35,9% usavam redes sociais de forma excessiva.
Os grupos mais afetados incluíam mulheres, jovens de 18 a 20 anos e indivíduos de cor preta/parda.
O uso excessivo mostrou relação com tabagismo, riscos de depressão, ansiedade, estresse, tendências suicidas e consumo de drogas.
Conclui-se que o uso exagerado de redes sociais é comum e está vinculado a consequências negativas à saúde biopsicossocial.